“Abandono de trabalho”; Fábio Mota se pronuncia sobre ação milionária movida por Bruno Uvini contra o Vitória

O presidente do Vitória, Fábio Mota, se manifestou sobre a situação do zagueiro Bruno Uvini. Em entrevista ao portal A Tarde, o mandatário afirmou que o zagueiro abandonou o clube no início da tarde desta segunda-feira (12) simplesmente pegando suas coisas e indo embora. Sobre a alegação do atleta, o presidente Fábio informou que a informação não procede.

“Um monte de página começou a botar foto dele ‘Ainda estou aqui, ainda estou aqui’, aí ele disse que foi hostilizado pela torcida, hostilizado pelo clube, que estava sendo treinado em turno oposto. Sendo que a gente arrumou um monte de clube pra ele e ele não quis ir, na verdade. Pegou as coisas dele e foi embora, entrou na Justiça. Agora, a gente vai alegar abandono, vamos alegar a nossa parte, bora ver o que vai dar”, afirmou o presidente.

ENTENDA O CASO

O zagueiro, que está treinando separado do grupo principal, está processando o Vitória, em ação que pode chegar próxima a R$ 5 milhões. A informação é do jornalista Jorge Nicola. O defensor cobra o valor alegando ter recebido apenas um mês de seu salário na temporada de 2025. Procurado, o advogado João Henrique Chiminazzo, que representa o atleta, não quis se pronunciar. A ação corre em segredo de Justiça.

Uvini havia sido contratado pelo Vitória no ano passado e disputou oito partidas. A coisa começa a se complicar para o zagueiro na reapresentação do elenco, na volta das férias, em janeiro de 2025. O zagueiro perdeu espaço no elenco e, na sequência, começou a treinar em horários diferentes. A última vez que ele entrou em campo foi em julho de 2024, na derrota por 3 X 1 para o Fortaleza no Castelão pelo Brasileirão.

Se confirmado pela Justiça o atraso de dois meses de salário, Uvini terá enorme chance de ganhar o processo, assegurando o pagamento de todos os vencimentos até o fim do contrato, em dezembro de 2025. Importante: houve uma mudança na lei que trata sobre o tema. Desde 2023, não são necessários mais três meses de inadimplência, e sim dois meses, para a quebra do acordo.

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